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sábado, 29 de agosto de 2015

Pesquisa sobre Mobilidade Urbana da Liberty Seguros

Pesquisa revela o desejo do brasileiro de viver em cidades compactas
 
Proximidade entre residência, trabalho e lazer é uma das principais aspirações.
 
Diminuição do uso do carro nos deslocamentos cotidianos já é realidade.
 
Desejo de lazer ao ar livre e uso do espaço público são destaques.
 
De acordo com dados do último censo do IBGE, mais de 84% da população moram em centros urbanos. Nesse cenário, a Liberty Seguros, em parceria com o Instituto Teor Marketing, realizou, pelo segundo ano consecutivo, uma pesquisa sobre mobilidade urbana para entender as implicações desse tema no cotidiano dos habitantes das principais capitais do país. Os dados foram coletados em entrevistas envolvendo mais de mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Curitiba e Belo Horizonte. Do total de entrevistados, 60% são homens e 40% mulheres. A faixa etária média ficou nos 29,3 anos.
 
A Liberty Seguros propôs em sua "Pesquisa de Mobilidade Urbana 2015" que os participantes imaginassem a cidade ideal. Independentemente de local, faixa etária e sexo dos entrevistados, para 82% deles, ela apresenta as características de uma cidade compacta, onde moradia, trabalho e compras estão, no máximo, a 20 minutos a pé. Na "cidade compacta" a dependência do carro é menor e mais serviços são oferecidos nos bairros. Mulheres e pessoas acima de 31 anos são as que mais almejam viver em cidades desse estilo, mesmo que isso represente abrir mão de algumas conquistas.
 
Para José Mello, superintendente de Inteligência de Marketing e Inovação da Liberty Seguros, “o desejo de viver em cidades compactas é evidente em resultados como estar perto do trabalho e de áreas de lazer, a disposição de se deslocar a pé ou de bicicleta, a vontade de usufruir mais dos espaços públicos, a intenção de compartilhar mais e possuir menos bens.”
 
O estudo revela que, hoje, o Rio de Janeiro é o melhor exemplo de cidade compacta no Brasil, com 58% das pessoas que se deslocam a pé para realizar atividades do dia a dia, incluindo trabalho e lazer. Além disso, os cariocas valorizam a proximidade do local de trabalho ou estudo, e de áreas para a prática de atividades de lazer foram indicados como os principais para 31% e 27% dos habitantes da capital fluminense, respectivamente.
 
A pesquisa confirma a tendência de uma economia compartilhada, que vem ganhando força globalmente. Ainda que dividam pouco atualmente, 89% dos entrevistados afirmaram que gostariam de ter menos posses e mais acesso a bens compartilhados, desde itens triviais como livros, DVDs e utensílios domésticos até carros e cômodos da própria casa. Os moradores da cidade de São Paulo se destacaram como os menos dispostos a este compartilhamento. Por outro lado, Salvador, surge como a região mais disposta a dividir.
 
Os dados do levantamento da Liberty Seguros mostram que as pessoas mais dispostas a compartilhar tendem a ser mais "expostas", ou seja, moram em casas de rua, conhecem seus vizinhos e andam de ônibus. Os jovens, na faixa etária entre 18 e 25 anos, se destacam nesse grupo, e representam 36% do total dos pesquisados, que já conjugam o verbo compartilhar. Quando a pesquisa faz o recorte por gênero, 60% dos homens ouvidos no estudo se declaram dispostos a dividir.
 
Lazer ao ar livre e uso do espaço público
 
 Confirmando um resultado já observado na pesquisa realizada em 2014, para 81% dos entrevistados o local de lazer ideal é próximo de casa e ao ar livre. Esse índice reflete o desejo de estender os espaços das casas, que vem diminuindo principalmente nas áreas centrais das cidades, e de retomar o espaço público.
 
No que diz respeito à mobilidade no cotidiano, a pesquisa deste ano confirmou a diminuição do uso do carro. Em 2014, 50% dos entrevistados realizavam seus deslocamento diários de carro. Neste ano, o número caiu para 36%, sendo que houve um aumento do uso da bicicleta e dos deslocamentos feitos a pé.
 
Quando o assunto é a mobilidade no tempo livre, atualmente, na cidade de São Paulo, o carro responde por 37% dos deslocamentos para locais de lazer, enquanto a caminhada e o uso do trem e ônibus representam 28% e 22%, respectivamente, que somados representam 50% da preferência dos entrevistados.
 
Moradia, Vizinhança e Trabalho
 
Pensando na cidade ideal, 53% dos entrevistados responderam que realizariam seus deslocamentos a pé e de bicicleta, concordando que o carro não deve ser o principal meio de transporte.
 
A moradia ideal também foi um dos assuntos abordados na pesquisa. Os resultados mostraram um equilíbrio entre aqueles que preferem viver em um apartamento com varanda grande e ter opções de lazer no condomínio (33% dos entrevistados), em casa ou apartamento menores, mas próximos dos locais de estudo ou trabalho (28%) ou morar em uma casa espaçosa e afastada do trabalho (28%). Vale ressaltar que 12% dos paulistanos declararam que não abririam mão de nada para ter a moradia ideal.
 
No que diz respeito aos fatores que determinam a escolha do local de moradia, a proximidade de estações de metrô, trem ou ônibus e de locais para a prática de atividades de lazer foram indicados como os principais para 27% e 23% dos paulistanos, respectivamente.
 
Quando perguntados sobre onde desejam fazer suas compras do cotidiano, de produtos básicos e serviços de conveniência, ainda que demonstrem gostar da praticidade de compras pela internet, cerca de 55% dos entrevistados, 4% a mais do que no ano anterior, optariam por pequenos comércios de bairro, que pressupõe uma exposição maior e relacionamentos mais próximos. As mulheres são as responsáveis por puxar essa média. 59% delas preferem os comércios de bairro para a compra de produtos básicos e 42%, para os serviços de conveniência.
 
O desejo de aproximação com os vizinhos é um dado que merece destaque. 50% dos participantes da pesquisa admitem que teriam uma relação mais próxima com seus vizinhos e 30% não se importariam de abrir mão da privacidade para que essa aproximação aconteça.
 
A pesquisa observou uma insatisfação dos brasileiros com as formas tradicionais de trabalho. A flexibilidade e o controle do tempo são os principais anseios dos entrevistados. 57% declararam que abririam mão de até 20% do salário, desde que isso representasse mais liberdade de escolha versus menos tempo no trânsito. Atualmente, os brasileiros perdem até 90 minutos nos deslocamentos diários entre residência, trabalho e local de estudo.
 
“A pesquisa comprova que o desejo de viver melhor está disseminado entre os habitantes das cidades e é muito semelhante, mesmo em partes diferentes do Brasil. Com ações voltadas para a mobilidade urbana, a Liberty Seguros apoia e faz parte dessa transformação”, finaliza José Mello.
 
Sobre a Liberty Seguros – A Liberty Seguros atua no mercado brasileiro desde 1996 e está entre os dez maiores grupos seguradores do país. Com prêmios de R$ 2,6 bilhões e uma carteira com mais de 1,3 milhão de segurados, tem 1,6 mil funcionários, em 69 pontos de vendas em todo Brasil. Com mais de 13 mil corretores em todo o território nacional, a Liberty Seguros possui um portfólio com mais de 100 soluções de seguros para pessoas físicas, empresas e grandes riscos e está presente em diversos canais de venda. É pioneira em seguros personalizados para funcionários de empresas, o seguro de afinidade (Affinity) e é especialista na venda no canal Concessionária, por meio da marca Indiana Seguros.
 
 Fonte: Segs

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Inflação do aluguel acumula 5,34% em 2015

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) atingiu, em agosto, alta acumulada em 12 meses de 7,55%. A taxa serve de base para o reajuste de aluguel e de pedágios.
Em agosto, o índice teve variação de 0,28%, inferior à taxa registrada em julho, quando alcançou alta de 0,69%. Sobre agosto de 2014, houve avanço: em igual período do ano passado a taxa teve recuo 0,27%. No acumulado do ano, o IGP-M apresenta variação positiva de 5,34%.
O IGP-M é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e mede as variações de preços dos bens processados e das matérias-primas agrícolas e industriais, incluindo os serviços. O índice tem três componentes: os preços no atacado, no varejo e custo da construção civil.
O resultado de agosto reflete a redução no ritmo de correção de preços de dois dos três componentes da taxa. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve elevação 0,20%, bem abaixo da variação de julho quando oscilou 0,73%. Neste caso, o principal fator foi a queda no índice de bens finais: 0,76%. Além disso, subiram com menos força os preços das matérias-primas brutas (de 1,57%, em julho, para 0,64%, em agosto), efeito entre outros de cotações em baixa de algumas commodities, como o minério de ferro (3,09% para -3,36%) e dos bovinos (-1,32% para -2,92%).
Os preços no varejo também aumentaram com menos intensidade. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,60% (em julho) para 0,24% (em agosto). Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimo com destaque para alimentação que ficou estável: teve variação de apenas 0,01% depois de atingir 0,99%, em julho.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta mais expressiva, de 0,80%, sobre a variação em julho, de 0,66%. Ocorreram avanços tanto nos materiais, equipamentos e serviços (de 0,17% para 0,27%) quanto na mão de obra (de 1,1% para 1,27%).

Fonte: Brasil Econômico

PIB recua (-1,9%) em relação ao 1º tri de 2015

PERÍODO DE COMPARAÇÃO
INDICADORES 2° TRI 2015
PIB
AGROPEC
INDUS
SERV
FBCF
CONS. FAM
CONS. GOV
Trimestre / trimestre imediatamente
anterior (c/ ajuste sazonal)
-1,9
-2,7
-4,3
-0,7
-8,1
-2,1
0,7
Trimestre / mesmo trimestre do ano
anterior (s/ ajuste sazonal)
-2,6
1,8
-5,2
-1,4
-11,9
-2,7
-1,1
Acum. em 4 tri / 4 tri imediatamente
anteriores (s/ ajuste sazonal)
-1,2
1,6
-2,9
-0,5
-7,9
-0,6
-0,3
Acumulado no ano / mesmo período do
ano anterior (s/ ajuste sazonal)
-2,1
3,0
-4,1
-1,3
-9,8
-1,8
-1,3
Valores correntes no trimestre (R$)
1.428,3
bilhões
76,1
bilhões
263,6
bilhões
879,2
bilhões
254,2
bilhões
896,1
bilhões
298,3
bilhões
TAXA DE INVESTIMENTO (FBCF/PIB) 2° TRI 2015 = 17,8%
TAXA DE POUPANÇA (POUP/PIB) 2° TRI 2015 = 14,4%

Principais resultados do PIB do 4º trimestre de 2013 ao 2º trimestre de 2015
PIB
2013
2014
2015
4º tri
1º tri
2º tri
3º tri
4º tri
1º tri
2º tri
Trimestre / trimestre imediatamente
anterior
 (c/ ajuste sazonal)
-0,2
0,7
-1,1
0,1
0,0
-0,7
-1,9
Trimestre / mesmo trimestre do ano
anterior
 (s/ ajuste sazonal)
2,1
2,7
-1,2
-0,6
-0,2
-1,6
-2,6
Acum. em 4 tri / 4 tri imediatamente
anteriores (s/ ajuste sazonal)
2,7
2,8
1,5
0,7
0,1
-0,9
-1,2
Acumulado no ano / mesmo período
do ano anterior (s/ ajuste sazonal)
2,7
2,7
0,7
0,3
0,1
-1,6
-2,1
O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda (-1,9%) na comparação do segundo trimestre de 2015 contra o primeiro trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2014, a variação do PIB também foi negativa (-2,6%). No acumulado dos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2015, o PIB registrou decréscimo (-1,2%) em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, verificado também no resultado acumulado do ano até o mês de junho (-2,1%), em relação a igual período de 2014. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2015 alcançou R$ 1,43 trilhão. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página aqui.
Agropecuária, indústria e serviços caem na comparação com 1º tri de 2015
O PIB apresentou queda de 1,9%, na comparação do segundo trimestre de 2015 contra o primeiro trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. A Agropecuária (-2,7%), a Indústria (-4,3%) e os Serviços (-0,7%) tiveram retração.
Na indústria, a maior queda se deu na construção civil: retração de 8,4%. A indústria de transformação (-3,7%) e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
(-1,5%) também recuaram no segundo trimestre do ano. Já a extrativa mineral registrou variação positiva de 0,3%.
Nos serviços, administração, saúde e educação pública (1,9%) e atividades imobiliárias (0,3%) apresentaram resultados positivos. As demais atividades sofreram retração em relação ao trimestre imediatamente anterior:comércio (-3,3%), Transporte, armazenagem e correio
(-2,0%), serviços de informação (-1,3%), outros serviços (-1,0%) e intermediação financeira e seguros (-0,2%).
Pela ótica da despesa, a formação bruta de capital fixo registrou o oitavo trimestre consecutivo de queda nessa base de comparação: 8,1%. A despesa de consumo das famílias (-2,1%) caiu pelo segundo trimestre seguido. Já a despesa de consumo do governo cresceu 0,7%, em relação ao trimestre imediatamente anterior. No que se refere ao setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram aumento de 3,4%, enquanto as importações de bens e Sserviços recuaram 8,8%, em relação ao primeiro trimestre de 2015.
Na comparação com o 2º tri de 2014, serviços registram queda (-1,4%)
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou contração de 2,6% no segundo trimestre de 2015. O valor adicionado a preços básicos caiu 2,1% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios recuaram em 5,7%.
O resultado da agropecuária (1,8%), no segundo trimestre de 2015, em relação a igual período do ano anterior, pode ser explicado pelo desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE - julho 2015). Com exceção do café e do feijão, que apresentaram queda de produção de 2,2% e 4,1% respectivamente, os demais produtos com safra neste trimestre registraram ganho de produtividade e crescimento: soja (11,9%), milho (5,2%), arroz (4,4%), mandioca (2,3%) e cana de açúcar (2,1%).
A indústria sofreu queda (-5,2%), com a indústria de transformação apresentando contração de 8,3%. Esse resultado foi influenciado pelo decréscimo da produção de máquinas e equipamentos; da indústria automotiva; produtos eletrônicos e equipamentos de informática; insumos da construção civil e produtos derivados do petróleo.
A atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registrou queda de 4,7%, puxada pela redução do consumo não residencial de energia elétrica. A construção civil também apresentou redução no volume do valor adicionado de 8,2%. Já a extrativa mineral, por sua vez, cresceu 8,1% em relação ao segundo trimestre de 2014, influenciada tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural como também da extração de minérios ferrosos.
O valor adicionado de serviços caiu 1,4%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para a contração de 7,2% do comércio (atacadista e varejista) e de 6,0% de transporte, armazenagem e correio, puxado pelo decréscimo do transporte e armazenamento de carga. Também apresentou decréscimo a atividade de outros Serviços (-1,9%).
Registraram resultados positivos as atividades imobiliárias (2,8%), administração, saúde e educação pública(0,6%), os serviços de informação (0,5%) – atividade esta que inclui telecomunicações, atividades de TV, rádio e cinema, edição de jornais, livros e revistas, informática e demais serviços relacionados às tecnologias da informação e comunicação (TICs) – e, por fim, intermediação financeira e seguros (0,4%).
Formação bruta de capital fixo cai (-11,9%) em relação ao 2º tri de 2014
Todos os componentes da demanda interna apresentaram queda, na comparação do segundo trimestre de 2015 contra igual período de 2014. A despesa de consumo das famílias
(-2,7%) registrou a segunda queda consecutiva. Este resultado pode ser explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo do período.
A formação bruta de capital fixo sofreu contração de 11,9%, no segundo trimestre de 2015, a maior desde o primeiro trimestre de 1996 (-12,7%). Este recuo é justificado, principalmente, pela queda das importações e da produção interna de bens de capital, e também pelo desempenho negativo da construção civil. A despesa de consumo do governo, por sua vez, caiu 1,1%, em relação ao segundo trimestre de 2014.
No setor externo, as exportações de bens e serviços apresentaram expansão de 7,5%, enquanto que as importações de bens e serviços caíram em 11,7%, ambas influenciadas pela desvalorização cambial de 38% registrada no período.
PIB cai no primeiro semestre (-2,1%) e em 12 meses (-1,2%)
O PIB, no 1º semestre de 2015, apresentou queda de 2,1%, em relação a igual período de 2014, seguindo a variação negativa de 0,4% no semestre encerrado em dezembro de 2014. O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em junho de 2015 apresentou queda de 1,2%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da contração de 1,0% do valor adicionado a preços básicos e do recuo de 2,8% nos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
Taxa de investimento atinge 17,8% do PIB
O Produto Interno Bruto no segundo trimestre de 2015 totalizou R$ 1,43 trilhão, sendo
R$ 1,22 trilhão referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 209,4 bilhões, aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Considerando o Valor Adicionado das atividades no trimestre, a Agropecuária registrou R$ 76,1 bilhões, a Indústria R$ 263,6 bilhões e os Serviços R$ 879,2 bilhões. Entre os componentes da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias totalizou R$ 896,1 bilhões, a Despesa de Consumo do Governo R$ 298,3 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo R$ 254,2 bilhões. A Balança de Bens e Serviços ficou deficitária em R$ 15,1 bilhões e a Variação de Estoque foi negativa em R$ 5,3 bilhões.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2015 foi de 17,8% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). A taxa de poupança foi de 14,4% no segundo trimestre de 2015 (ante 16,0% no mesmo período de 2014).
Fonte: IBGE

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ANS suspende comercialização de 73 planos de saúde de 15 operadoras

73 planos de saúde de 15 operadoras têm a comercialização suspensa por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A medida é resultado do 14º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as reclamações de consumidores relativas ao não cumprimento dos prazos máximos de atendimento e demais queixas de natureza assistencial, como negativas indevidas de cobertura. Mais de 3 milhões de beneficiários serão diretamente protegidos, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos consumidores.
Paralelamente à suspensão, 52 planos de saúde que estavam com a comercialização interrompida voltam a ser comercializados, já que comprovaram melhoria no atendimento ao cidadão.
“A suspensão da comercialização de planos de saúde é uma das medidas preventivas aplicadas pela ANS para induzir as operadoras a melhorar a qualidade do atendimento prestado aos beneficiários de planos de saúde”, explica o diretor-presidente da ANS, José Carlos de Souza Abrahão. “Este acompanhamento junto às operadoras de planos de saúde é permanente e contínuo, e a divulgação dos dados apurados é feita pela ANS a cada três meses”, completa Abrahão. 
Desde o início do Programa de Monitoramento, 1.140 planos de 155 operadoras já tiveram as vendas suspensas e outros 976 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento. 
Das 15 operadoras com planos suspensos nesta etapa, 11 constavam na lista de suspensão do período anterior. Das quatro que não estavam na última lista, duas terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Reclamações - Neste ciclo de monitoramento, que compreende o período de 19/03 a 18/06 de 2015, a ANS recebeu 21.273 reclamações de beneficiários pelos seus canais de relacionamento. Todas foram tratadas pela mediação de conflitos, sendo que 6.509 eram relacionadas a temas não assistenciais (contratos e reajuste, por exemplo) e 14.276 referentes a cobertura assistencial. Destas últimas, 11.867 foram consideradas pelo Programa de Monitoramento.
Foram excluídas as reclamações sobre planos de operadoras em portabilidade de carências ou em liquidação extrajudicial, que já não podem mais ser comercializados, uma vez que as empresas estão em processo de saída ordenada do mercado. No universo analisado, 87% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP).
A mediação de conflitos agiliza a solução de problemas do beneficiário de planos de saúde. Com a notificação, as operadoras são comunicadas diretamente pelo portal da ANS, em espaço próprio, onde acompanham as demandas. O prazo máximo para a adoção das medidas necessárias à solução da reclamação é de até 5 dias úteis em casos assistenciais e de até 10 dias úteis para não assistenciais. A contagem do prazo começa no primeiro dia útil seguinte à data da notificação. É importante esclarecer que os prazos da mediação de conflitos não comprometem o tempo máximo de atendimento que deve ser cumprido pela operadora.
Panorama do 14º ciclo
• 15 operadoras com planos suspensos
• 73 planos com comercialização suspensa
• 3.054.217 de consumidores diretamente protegidos
• 52 planos reativados
• 10 operadoras com reativação total de planos (20 produtos)
• 5 operadoras com reativação parcial de planos (32 produtos)
Histórico do Monitoramento da Garantia de Atendimento
Tabela 14 ciclo

Perfil de reclamações no 14º ciclo (em %)
Perfil reclamaçoes 14



Fonte: ANS

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Câmara aprova equiparação da remuneração do FGTS à poupança

Brasília - Após um dia inteiro de cabo-de-guerra entre governo e Câmara, os deputados aprovaram em votação simbólica a equiparação da remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) à da caderneta de poupança.
Os dois lados tiveram que ceder e todos os partidos orientaram a favor do projeto intermediário entre os textos defendidos pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o Palácio do Planalto.
O texto, que agora segue para o Senado, foi colocado em votação ainda sem consenso.
O governo conseguiu fazer o relator indicado por Cunha, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ampliar de três para quatro anos o prazo para alterar a remuneração do FGTS.
O governo tentou um escalonamento em oito anos. No entanto, pela proposta final, em 2016 a remuneração do FGTS será a Taxa Referencial (TR) mais 4% para os novos depósitos, 1 ponto acima da atual correção. Em 2017, sobe para TR mais 4,75%; e em 2018, TR mais 5,5%. A partir de 2019, a remuneração será igual à poupança, hoje em 6,17% mais TR. A remuneração dos depósitos antigos permanece em TR mais 3%.
"Nossa proposta inicial era garantir a rentabilidade da poupança para 100% das contas. Já que há este debate, estamos garantido um escalonamento da remuneração para os próximos quatro anos", afirmou Maia.
"Não é um acordo em 100%, mas é 80%", disse o líder do governo, José Guimarães (PT-CE). O líder do governo disse que ainda não há uma definição do Planalto sobre veto ou sanção ao texto.
Ele comemorou o fato de não estar em votação a proposta original avalizada por Eduardo Cunha, segundo a qual seria imediata a remuneração de 6,17% mais TR. "Se fosse o projeto original, comprometeria o Minha Casa Minha Vida", afirmou.
A proposta de Maia dá ao governo a possibilidade de usar 60% do lucro do FGTS para subsidiar o programa habitacional a partir do ano que vem. Inicialmente, a partir do terceiro ano, o porcentual cairia para 50%, mas o deputado manteve o índice, a pedido do governo. No ano passado, o governo utilizou apenas 40% do lucro. O deputado não incluiu a revisão da taxa de administração de 1% que garantiu à Caixa lucro de R$ 4 bilhões em 2014.
O setor da construção civil vai trabalhar para que a proposta seja alterada no Senado. Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, o texto aprovado na Câmara é "incompatível" com a realidade dos financiamentos à casa própria que já foram fechados pelos bancos. Isso porque as operações foram contratadas com juros mais baixos porque as instituições financeiras usavam os recursos do FGTS, cuja remuneração é de 3% ao ano mais TR. O prazo médio desses empréstimos é de 18 anos.
"Como o governo não está com muita força no Congresso, fica mais suscetível a fechar acordos que acabam prejudicando o País", criticou.
Demora
Antes da votação, ao comentar a proposta de reajuste do FGTS, Cunha criticou a letargia do governo para apresentar propostas alternativas a temas polêmicos em discussão no Congresso.
"O problema é que o governo só resolve discutir o assunto de verdade quando faltam cinco minutos para o time entrar em campo. Nunca discute quando você avisa que o jogo é daqui a dois meses. Eles tendem a empurrar com a barriga", afirmou o presidente da Câmara.
Em palestra para empresários da região Centro-Oeste no fim da manhã, Cunha qualificou o ajuste fiscal conduzido pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda) com "pífio" e disse que o País vive uma "crise de confiança".
Diante dos empresários, o presidente da Câmara ainda ironizou Dilma, parodiando uma declaração da petista que rendeu piada nas redes sociais.
"Como diria, primeiro a gente atinge a meta. Depois a gente dobra a meta. (risos) Vamos tentar atingir a meta e, depois, se possível, a gente dobra", afirmou. A plateia riu de forma contida.

Fonte: Exame

sábado, 15 de agosto de 2015

Fenaban já tem em mãos pauta de reivindicações dos bancários

Comando Nacional propõe primeira negociação sobre emprego para quarta-feira, dia 19

Os bancários do Rio realizam o ato de lançamento da campanha nacional da categoria nesta segunda-feira, dia 17. A concentração será a partir do meio-dia, na Candelária. Em seguida, os trabalhadores seguirão em passeata pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia.
Com o mote "Exploração não tem perdão", a categoria tem o desafio de realizar uma campanha forte nas ruas diante de uma conjuntura política desfavorável, onde a pauta conservadora avança no Congresso Nacional, com o risco de aprovação do projeto que amplia a terceirização, inclusive nas atividades principais das empresas.

Pauta entregue

O Comando Nacional dos Bancários entregou aos banqueiros nesta terça-feira, 11, na sede da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), em São Paulo, a pauta de reivindicações da categoria. A presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso, participou do encontro.
"Os bancos têm todas as condições de atender às nossas reivindicações e precisam ter responsabilidade com o emprego dos funcionários e com o desenvolvimento do país, oferecendo crédito mais barato para todos", disse.
A pauta tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização, vale-alimentação/refeição maiores e igualdade de oportunidades. Também foram entregues as pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Prioridades

O Comando Nacional propôs aos bancos o seguinte calendário para as negociações, que ainda será avaliado pelos bancos: em agosto, no dia 19, a primeira mesa seria para a negociação sobre o emprego; de 24 a 28, mesas específicas; dias 2 e 3 de setembro, saúde; dia 9, igualdade de oportunidades; e dia 16, remuneração.
"Não é por acaso que o emprego é o primeiro item de negociação proposto pelo movimento sindical, pois foi apontado como prioridade pela categoria na consulta nacional organizada pela Contraf-CUT. Os bancários entenderam os riscos do cenário político, em que a pauta conservadora avança com projetos contra os trabalhadores, como o que amplia a terceirização e ameaça a nossa e outras categorias", acrescenta Nalesso.
Outro item prioritário, além da remuneração, é a saúde dos trabalhadores. "As metas abusivas e o assédio moral não param de crescer em todos os bancos, adoecendo os funcionários. A situação está insustentável", protesta.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro