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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mercado de Seguros continua como boa opção ao investidor

O mercado segurador já representa 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e a projeção de expansão para o ano de 2011 é de ultrapassar a faixa de 14% a 16%, segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg). Na soma das quatro empresas do setor, que divulgaram os resultados do primeiro semestre deste ano - Bradesco Seguros, SulAmérica, Porto Seguro e Brasil Insurance - o lucro líquido totaliza cerca de R$ 2,4 bilhões.

O líder do mercado nacional e latino-americano é o Bradesco Seguros, que abrange seguros, capitalização e previdência privada, com 24,64% de participação de mercado, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep). O lucro líquido obtido foi de R$ 1,6 bilhão nos seis primeiros meses de 2011, acréscimo de 11,18% em relação ao mesmo período do ano anterior. A rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROAE) ficou em 27,68%. O resultado representa 28% do total do banco Bradesco.

Outra empresa a obter crescimento no período foi a Brasil Insurance, com lucro líquido contábil de R$ 51,8 milhões. No segundo trimestre, os ganhos chegaram a R$ 27,3 milhões, elevação de 11,43% ante janeiro a março, quando somou R$ 24,5 milhões. O total de ativos é de R$ 464,282 milhões, com patrimônio líquido de R$ 398,643 milhões.

Para o diretor-financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Luis Eduardo Fischman, a justificativa está na diversificação de produtos. "Atuamos em todas as áreas de seguros, e é a diversidade que garante o crescimento." Atualmente a empresa é composta por 33 corretoras nos ramos de saúde, vida, veículos, ramos elementares e afinidades.

Aquisição de empresas também faz parte da estratégia para a conquista de mercado e aumento do lucro. Em junho foi adquirida a Graciosa Corretora, do Paraná, por R$ 11 milhões, e, em julho, 99,9% da Fazon Corretora, de Belo Horizonte, pelo valor estimado em R$ 36 milhões. "Um dos drivers de crescimento são as aquisições, com a utilização de recursos da oferta primária. Queremos crescer de forma consistente e com margem de lucro em torno de 55% e 60%", diz Fischman, que complementa: "Estimamos investir R$ 200 milhões em aquisições em 2011 e mais R$ 200 milhões em 2012, totalizando de 47 a 55 corretoras em 2012".

Para a captação de recursos, a Brasil Insurance utiliza ações disponíveis no Novo Mercado da Bovespa lançadas em outubro de 2010 com valor de R$ 13,50, e caixa próprio, segundo o diretor Fischman. Na segunda-feira (22), as ações ON ficaram em alta de 3,03%, com preço de fechamento de R$ 17. "Já chegamos a R$ 22 na primeira semana de maio, mas agora sofremos dos mesmos efeitos de todo o mercado."

Apesar da expansão do setor de seguros, a SulAmérica e a Porto Seguro apresentaram resultado abaixo do esperado pelo mercado. "Houve deterioração do resultado do segundo trimestre", enfatiza Aloisio Lemos, analista de investimentos em bancos, seguros e serviços financeiros da Ágora Corretora de Valores.

A SulAmérica obteve redução de 40,3% do lucro líquido nos meses de abril, maio e junho de 2011, para R$ 30 milhões. No total do semestre, o desempenho também foi de queda, de 2,7%, para R$ 131,9 milhões. O total de ativos chegou a R$ 12,7 bilhões. Para o analista da Ágora, a justificativa para o resultado abaixo da estimativa está na constituição de provisões adicionais de R$ 76,5 milhões no segmento de seguro de vida por conta de revisão de decisão judicial de um processo da SulAmérica Seguros de Pessoas e Previdência, de 2006.

Contudo, a recomendação da corretora de valores é de manter as ações da companhia, com preço-alvo a R$ 22,70, já que a expectativa é de melhora dos resultados no próximo semestre. As ações UNT fecharam em alta de 0,73% na segunda-feira, com preço de fechamento de R$ 15,05.

 A Porto Seguro apresentou lucro contábil de R$ 255,9 milhões no primeiro semestre, com recuo de 4,2% ante igual período de 2010. No trimestre, o lucro teve queda de 24,3% na comparação com 2010, para R$ 103,1 milhão."O resultado foi impactado negativamente em R$ 17 milhões pelo ajuste necessário em razão de resolução da Susep, com introdução de nova tábua atuarial", destaca o analista Aloísio Lemos.[2]

A Ágora Corretora de Valores permanece com a recomendação de que se mantenham as ações ON da Porto Seguro, com preço-alvo de R$ 28,90, mas ressalta que as estimativas podem ser revistas, dependendo dos fundamentos apresentados pela companhia nos próximos trimestres. Na Ibovespa, os papeis fecharam em alta de 1,60% em 22 de agosto, com valor de R$ 18,40.
Fonte: Portal de notícias SEGS