ABS: a vida bem mais segura

Rio - Muitas pessoas não sabem usar adequadamente os freios ABS e, por isso, acabam não aproveitando sua máxima eficiência. Entenda como funciona e as principais diferenças na frenagem de um carro sem o sistema ABS e com o ABS.

Quando o motorista efetua uma frenagem brusca em veículos sem ABS, a pressão do sistema de freios pode ser maior do que o limite da aderência entre o pneu e o solo. Neste caso, as rodas travam, pois o pneu perde aderência e já não consegue transmitir toda a força lateral — o que pode provocar instabilidade no veículo, gerando aumento da distância de frenagem e provável perda de controle da direção.

Em um veículo com ABS, a unidade eletrônica de comando dos freios, com a ajuda de sensores de velocidade das rodas, monitora permanentemente a velocidade de cada roda individualmente. Se estes sensores detectarem que uma roda ameaça bloquear, o ABS interfere em uma fração de segundo e regula, de forma intermitente, a pressão de frenagem, evitando o travamento das rodas durante a frenagem.

Ao mesmo tempo, o ABS assegura a dirigibilidade e a estabilidade, parando o veículo em uma distância menor.

O ABS também previne danos aos pneus. Pneus que travam em asfalto seco podem ter como consequência o achatamento da banda de rodagem, deixando de frear em condições ideais.

COM O ABS

Pise no pedal rapidamente e com força. Vá até ao fim do curso.

Mantenha o pedal do freio sempre acionado e contorne os eventuais obstáculos. O veículo pode ser controlado graças ao ABS.

A pulsação do pedal do freio e o som de clique mostram que o ABS está funcionando. São os intervalos de frenagem do ABS.

Lembre-se que o freio com antitravamento também está sujeito ao superaquecimento.

Fonte: O Dia Online