.

.
A Corretora que representamos trabalha com as mais conceituadas e competentes Seguradoras do mercado; possui uma equipe de profissionais treinados, buscando sempre soluções de alta qualidade e preço justo. Nossa meta: Identificar as áreas de exposição e recomendar soluções de alta qualidade. Estamos em Campos dos Goytacazes desde 1998 e temos a proteção que você procura. Fale com nossa equipe e depois de escolher a oferta de proteção, escolha os planos que mais te atendem. Canais de atendimento: e-mail: seguroemtemposderiscos@gmail.com (segunda a sexta-feira horário comercial)

domingo, 27 de novembro de 2016

VITÓRIA: Não ao carvão, rumo a 100% energias renováveis

Governo veta incentivo bilionário à energia proveniente da queima do carvão mineral, uma das fontes mais poluentes do mundo, por "contrariar compromissos internacionais"



Após a forte mobilização de 50 mil brasileiros e o apoio de mais de mil ONGs de todo o mundo, o presidente Michel Temer tomou a decisão correta e vetou o artigo 20 da Medida Provisória 735. De acordo com estimativas da própria Associação Brasileira de Carvão Mineral, o incentivo ofereceria US$5 bilhões em novos subsídios à geração de energia com carvão mineral. O veto já havia sido anunciado no último dia 11 em carta ao Ministro do Meio Ambiente José Sarney Filho, e hoje foi publicado no Diário Oficial.
O não ao artigo 20 é uma vitória importante para o Brasil e para o mundo. O carvão gera, sozinho, quase um terço das emissões mundiais de gases que causam as mudanças climáticas. É altamente poluente, levando a mais de 800 mil mortes prematuras por ano no mundo todo. No Brasil é ainda uma fonte cara de energia, impactando nas contas do governo e na renda da população, que paga mais por eletricidade suja.
Leia mais:
O prazo para a decisão sobre o veto coincide com o período de realização da 22ª Conferência do Clima da ONU (COP22). O fato do Brasil dizer não ao carvão reforça a mensagem levantada por diversos governos e inúmeras organizações da sociedade civil durante as negociações: devemos honrar o Acordo de Paris e seguir adiante no enfrentamento às mudanças climáticas, aconteça o que acontecer.

No mundo todo, há um movimento cada vez mais forte apontando para o fim da geração de energia a carvão. O veto brasileiro a novos subsídios é um passo importante, mas é possível ir muito além. O Plano Decenal de Energia do governo federal ainda indica que nos próximos anos o Brasil pretende dedicar  70% dos investimentos aos combustíveis fósseis que geram o aquecimento global, como carvão e petróleo.

De acordo com a carta que Temer endereçou a Sarney, o apoio ao carvão foi vetado por "incompatibilidade com o interesse público, contrariando compromissos internacionais assumidos".
Para cumprir plenamente com as metas estabelecidas, defender o interesse da sociedade e evitar que o mundo aqueça mais do que 1.5ºC - como indicado no Acordo de Paris -, precisamos avançar nos esforços e chegar ao ano de 2050 com 100% de energias renováveis, com uma rápida e firme mudança na direção de todos os recursos públicos destinados ao setor. Seguiremos buscando esta transição e atentos para resistir a iniciativas que apontem na direção contrária.

Fonte: Greenpeace

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Viciados em celular têm mais medo do abandono



Seja quando o crush responde sua mensagem, seja quando chega um email urgente do RH da empresa, tem horas que simplesmente não dá para ignorar o celular vibrando no bolso – mesmo se você estiver andando na rua. Sabendo disso, pesquisadores da Universidade de Delaware, nos EUA, fizeram um estudo um tanto engraçado: a ideia era descobrir o que mudava na forma das pessoas de andar enquanto elas digitavam em seus smartphones – e que tipos de riscos nós corremos enquanto estamos distraídos com a cara enfiada na telinha.
O estudo foi assim: os cientistas pediram para 22 voluntários digitarem números aleatórios em seus celulares enquanto andavam na calçada por dois minutos. Os participantes da pesquisa usaram 62 marcadores de movimentos (pequenos adesivos digitais que registram, num programa de computador, as variações de movimentos), nos braços, no tronco, nas pernas, na pélvis, nas pernas e nos joelhos.
A conclusão foi que, ao mexer no celular, as pessoas inconscientemente adotam um caminhar mais exagerado: passos largos, um tronco que se mexe mais, cotovelos bem separados do tronco e ombros tensionados. Isso porque o corpo, sendo a máquina de proteção que é, percebe quando estamos completamente distraídos com a mensagem fofa do crush, e conclui que temos muito mais chances de cair ou esbarrar em alguma coisa. E aí, como um sistema de segurança biológico, damos passos mais cautelosos, abrimos os braços como um “sensor” e mexemos o tronco e o quadril para dar equilíbrio à coisa toda – os ombros tensos são cortesia do stress de andar sem olhar para o caminho.
Outro estudo parecido, da Universidade de Bath, no Reino Unido, percebeu mais um sistema corporal de segurança para os viciados no smartphone: os passos ficam mais cuidadosos e leves, quase como se a pessoa estivesse pisando em ovos, e a caminhada fica bem mais lenta que o normal – segundo o estudo, quem digita no celular enquanto anda demora cerca de 26% mais tempo para percorrer a mesma distância que as pessoas que apenas caminham.
Tudo isso o corpo faz sozinho, só para diminuir o seu risco de cair ou bater em alguma coisa pelo caminho. Mas não é só: os cientistas dos EUA perceberam também que nenhum dos participantes da pesquisa errou a digitação dos números, em momento algum da pesquisa – ou seja: não é só que as pessoas estão digitando cada vez mais ao mesmo tempo que andam – na verdade, estamos priorizando a atenção no celular acima da nossa segurança.
Fonte: Superinteressante