O seguro nem sempre cobre os danos causados em ataques de fanáticos e/ou terroristas, como os que aconteceram nos últimos dias, em uma escola pública de Suzano (SP), em uma mesquita da Nova Zelândia e, nesta segunda-feira (18), na Holanda. Mas, sempre há uma alternativa que pode ser utilizada pelas pessoas ou empresas para amenizar ou ressarcir os prejuízos ou indenizar as famílias de pessoas eventualmente afetadas.
Ao comentar para o CQCS a importância do seguro nesses casos e indicar os produtos que atenderiam as pessoas afetadas, o consultor Sergio Ricardo afirmou que, a princípio, se tratam de “riscos fundamentais”, contra os quais apenas o Estado deveria fazer frente. Contudo, nem sempre se pode dizer que se trata de terrorismo. “Como temos visto, há ataques realizados por esquizofrênicos não aliados a grupos terroristas”, frisou o consultor.
Nesse contexto, além de seguros de Responsabilidade Civil, guardadas as escusas em relação a possíveis situações de risco restritas nas condições gerais do seguro, ele crê que as pessoas devem passar a se preocupar com os seus próprios seguros de pessoas, assim como os empregadores. “O mesmo deve ser feito pelos empreendimentos que realizam eventos e/ou têm muitas pessoas como clientes que frequentam esses estabelecimentos (escolas, por exemplo)”, acrescenta Sergio Ricardo.
Por fim, ele alerta que, nesses “lamentáveis” ataques de fanáticos e fundamentalistas de todas as origens sempre há uma dúvida sobre quem deveria prover segurança. “Por isso, não se descarta que estabelecimentos comerciais possam ser arrolados em processos judiciais das famílias das vítima
Fonte: CQCS