Ter um pet melhora a sociabilidade dos idosos e melhora alergias em crianças
Que criança nunca pediu um bichinho de estimação para os pais? Os pais que atendem a esse pedido podem garantir não apenas diversão para a família, como também menos riscos dos seus filhos desenvolverem alegrias no futuro.
Um estudo da universidade de Alberta, no Canadá, aponta que 70% bebês que convivem com animais tem menos propensão para desenvolver alergias e obesidade. “Por mais impressionantes que sejam esses dados, é importante que sejam tratados com cautela. Se a criança possui quadro alérgico e tem crises severas, não deve ser exposta aos animais, mas para aquelas que não apresentam tanta sensibilidade, o contato é benéfico”, afirma Dr. Rafael Ayvazian, médico de família e comunidade da clínica de Atenção Integral à Saúde da Central Nacional Unimed em Santo André.
Os animais contribuem também para a criação de senso de responsabilidade nas crianças, assim como contribuem para o desenvolvimento cognitivo sendo grandes aliados no tratamento de crianças com autismo.
Não são apenas as crianças que se beneficiam da companhia dos animais. Um estudo divulgado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, aponta que 90% dos idosos que têm cães, gatos ou pássaros relatam uma melhoria na qualidade de vida e no ânimo e, 80% apontam redução no estresse. “A solidão é uma das principais queixas dos idosos, muitos moram sozinhos e não convivem tanto com os filhos e netos. Nesses casos, os animais conseguem suprir essa falta de contato, além disso, fazem com que os idosos tenham que se movimentar mais e se sintam úteis, uma vez que o bicho de estimação necessitará de cuidados”, afirma Ayvazian.
Animais abandonados
Mesmo trazendo todos esses benefícios à saúde, é preciso pensar bem antes de adquirir um animal, pois segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, desse número pelo menos 60% deles são cachorro.
“Muitas pessoas acham que ter um bichinho é simples, mas como qualquer ser vivo demandam bastante atenção e dinheiro. O tutor precisa ter muita consciência de que será responsável pela vida e bem-estar do animal por até 20 anos e, como nós, possui necessidades específicas, também fica doente e precisa de companhia e carinho”, explica Kátia Okumura, gerente de Comunicação, Eventos e Sustentabilidade da Central Nacional Unimed.
As feiras de adoção são uma forma de adquirir um animal e, ao mesmo tempo, reduzir a população de animais de rua. No dia 27 de abril, a ONG Toca dos Peludos realizará uma com o apoio da Central Nacional Unimed na praça Nossa Senhora Aparecida, em Moema. Cerca de 20 animais estarão disponíveis para adoção, entre cães e gatos. Para adotar é necessário ser maior de 18 anos e apresentar um documento oficial com foto. Todos os animais já estão castrados, vacinados e vermifugados.
“Nós já apoiamos a ONG há quatro anos e agora que somos responsáveis pela manutenção da Praça Nossa Senhora Aparecida podemos abrigar uma feira. O benefício trazido pelos animais à vida dos tutores é notável, por isso estamos cada vez mais empenhados em realizar mais eventos como esse que nos aproxime da comunidade”, complementa Kátia.
A Central Nacional Unimed arcará com a Taxa de Adoção de todos os animais, uma prática comum de instituições protetoras, que inclui a castração e vacinação dos bichinhos, além de cuidados veterinários dos próximos animais resgatados.
Sobre a Central Nacional Unimed
A Central Nacional Unimed é a operadora nacional dos planos de saúde empresariais da marca Unimed. Sua carteira de clientes é composta por cerca de 1,6 milhão de clientes de grandes corporações brasileiras. Também trabalha com PME e foco regional em Salvador, São Luís, Brasília e São Paulo. Em 2018, a Central Nacional Unimed registrou receita de R$ 5,6 bilhões (+9,3% em relação a 2017). É considerada uma das melhores empresas para se trabalhar e uma das melhores para se iniciar a carreira. Faz parte do Sistema Unimed, composto por 346 cooperativas médicas presentes em todo o território nacional, que compartilham os valores do cooperativismo e o trabalho para valorização dos médicos e da medicina.
Sobre a ONG
Daura Pereira começou a cuidar de animais abandonados de uma praça do bairro do Jardim Guançã em 2007, nesse mesmo ano foi intimada a recolher todos os animais, caso contrário seriam encaminhados para o Centro de Zoonoses. Após a intimação, Daura, levou todos os animais para sua casa, um tempo depois conseguiu adquirir uma chácara em Mairiporã renovou suas esperanças e lá fundou a ONG Toca dos Peludos. Atualmente a Toca abriga cerca de 250 cães, 48 gatos, 1 Cavalo e 25 Galinhas.
Fonte: www.segs.com.br
Fonte: www.segs.com.br