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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Bancários voltam ao trabalho depois de 21 dias em greve

Em dia de comércio fechado em Campos, por conta do feriado em comemoração ao Dia do Comerciário, os bancários encerraram a greve nesta segunda-feira (17), após 20 dias de paralisação. A categoria realizou uma assembléia às 8h, quando decidiu aceitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na sexta-feira (14), que prevê reajuste de 9% sobre os salários e de 12% sobre o piso da categoria, válido a partir de 1º de setembro.

Apesar da reabertura das agências após quase três semanas de paralisação, não houve uma corrida aos bancos, como era esperado. As unidades registraram movimento fraco durante todo o expediente, em parte pelo feriado no comércio e também pela falta de informações de clientes, que ontem ainda não sabiam do fim da greve.

 Bancários de diversas cidades do país começaram a retornar ao trabalho, segundo informações do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro.

A entidade propôs que os sindicatos de todo o país aceitassem a proposta apresentada na última sexta-feira pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para o fim da greve, que chega nesta segunda-feira a 21 dias.

 Para o presidente da Contraf, o acordo firmado com a Fenaban "foi uma vitória e reforçará as reivindicações de outras classes de trabalhadores, que vão discutir daqui para a frente seus acordos coletivos anuais".

A proposta da Fenaban estabeleceu reajuste de 9% sobre os salários e de 12% sobre o piso da categoria, válido a partir de 1º de setembro. O valor do piso sobe de R$ 1.250 para R$ 1.400. Os bancários vão receber da instituição em que trabalham até 2,2 salários por ano, a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 Pelo acordo, a categoria conquistou aumento real de 1,5%, e para o piso da categoria, o aumento real foi de 4,3%. Os bancários vão repor os dias de paralisação até 15 de dezembro, o que afastou a possibilidade de desconto dos dias parados.

 "Houve ganho político muito relevante, uma vez que o discurso do governo é de que aprovar reajustes acima da inflação e dar ganhos reais, realimentaria a inflação", disse Cordeiro.

Além do campo financeiro, ele cita ainda avanços na questão social e no que se refere à segurança. Ficou acertado, por exemplo, que os bancários não vão trabalhar no transporte de valores, o que "porá fim à violência que muitos sofrem, principalmente no interior, com a ocorrência inclusive de casos de mortes".

Ele cita ainda a proibição da divulgação pelos bancos de ranking sobre o desempenho individual de bancários, prática que, segundo o sindicalista, provocava constrangimentos no local de trabalho.

Fonte: Portal de notícias Folha da Manhã Online