"Geralmente, as garantias oferecidas pela apólice abrangem apenas os bens de uso comum do prédio, ficando categóricamente excluídos os conteúdos dos apartamentos", explicou o executivo da Excelsior Seguros, Nelson Uzêda, conforme publicado pelo c q c s (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros).
De acordo com Uzêda, alguns produtos comercializados pelas seguradoras cobrem móveis e utensílios dos moradores. Há coberturas para queda de raios, incêncio e garantias para danos elétricos e roubos de bens, por exemplo.
"Nada impede que o síndico, em conjunto com os demais condôminos, resolva contratar coberturas complementares para a apólice principal do seguro condomínio", disse o executivo. No entanto, a decisão deve ser aprovada em assembleia ou estar prevista em convenção.
Novas regras
Desde o dia 1º de julho deste ano, as seguradoras são obrigadas a oferecer aos clientes, no seguro condomínio, duas modalidades, sendo elas a cobertura básica simples e a cobertura básica ampla.
A cobertura básica simples deve segurar o condomínio contra os riscos de incêndio, queda de raio dentro do terreno e explosão de qualquer natureza. Poderão ainda ser contratadas coberturas adicionais, conforme os riscos a que o condomínio estiver sujeito.
No caso da cobertura básica ampla, deve haver cobertura para eventos que possam causar danos ao imóvel segurado, exceto os que estiverem expressamente excluídos.
Fonte: Portal de notícias SEGS