Segundo a esquisa entre os brasileiros, 68% consideram melhor receber a indenização em pagamentos regulares, e 20% preferem o montante total
O mercado de seguros pessoais tem muito para crescer no Brasil ainda. Somente 19%, entre mais de mil brasileiros pesquisados pela seguradora Zurich, têm algum produto que previne a perda de renda em caso de Morte, o pior índice entre 11 países pesquisados para o Estudo Zurich – Falhas na Proteção de Renda/2016, realizado em conjunto com a Universidade Oxford.
O segundo país com mais baixo índice é o Reino Unido, com 21% de penetração deste tipo de seguro. A média global é de 32% de assegurados. Especificamente em relação a Seguro contra doença ou invalidez, somente 22% dos entrevistados no Brasil têm o produto.
Ainda sobre os dados nacionais, 78% afirmam não ter bom conhecimento sobre os produtos contra perda de renda causado por morte, e 71% não conhecem bem os que previnem perda causada por invalidez ou doença grave.
Dentre os entrevistados que não têm o Seguro de Vida no Brasil, mais da metade (56%) considera adquirir algum tipo de produto de proteção de renda.
Vale observar que o Brasil apresenta maior interesse em comprar algum tipo de Seguro de Vida que outros sete países analisados, tendo índice menor que Itália (65% de interesse), México (71%) e Malásia (73%).
Outro dado interessante observado pelo Estudo da Zurich é que, entre os brasileiros, 68% consideram melhor receber a indenização em pagamentos regulares, e 20% preferem o montante total.
Em tempo: as seguradoras detêm a preferência dos brasileiros na aquisição de formas de se prevenir contra perda repentina de renda, ante expectativa de suporte proveniente do governo e de empregadores.
Mais sobre o Estudo Falhas na Proteção de Renda/2016:
- Objetiva sensibilizar a sociedade e desenvolver um entendimento sobre as causas e as consequências das falhas na proteção de renda, e o que representam para indivíduos e macroeconomia
- Realizado pela seguradora Zurich em conjunto com a Universidade de Oxford
- Mais de 11.500 entrevistas
- 11 países (Brasil, México, EUA, Reino Unido, Itália, Espanha, Alemanha, Suíça, Malásia, Hong Kong e Austrália)
- Análises quantitativa e qualitativa, elaboradas de forma contínua para compartilhamento com o público em geral
Fonte: Sindseg SP