RIO - Chega a 71 o número de mortos nos deslizamentos de terra em Teresópolis, na região serrana do Rio. A Defesa Civil do município divulgou o último balanço às 14h30 e mantém cerca de 800 homens nos bairros mais atingidos pela chuva, em busca de corpos e sobreviventes. O número de vítimas só na Região Serrana do Rio está em 97. O governo do Estado solicitou à Marinha aeronaves para ajudar no socorro e resgate de moradores das localidades, já que ruas e estradas foram comprometidas com as queda de encostas. Em nota, o governador Sérgio Cabral lamentou a 'perda de vidas nesta tragédia causada pelas chuvas' e manifestou 'solidariedade às famílias'. Segundo o comunicado, os aviões da Marinha vão deslocar material, equipamentos e agentes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil nas cidades atingidas. No exterior, o governador deve voltar ao Rio e visitar a Região Serrana na quinta-feira.
O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, decretou estado de calamidade pública e informou que equipes ainda buscam sobreviventes em diversas áreas do município. Ele alertou que o número de vítimas pode aumentar, pois as equipes de socorro ainda estão chegando aos locais devastados por enxurradas e desmoronamentos.
Sedlacek estima que o número de desabrigados já passa de 1.000 pessoas. 'É a maior catástrofe da história do município', afirmou o prefeito em entrevista ao telejornal RJTV, da TV Globo.
Em Nova Friburgo, ao menos oito pessoas morreram - incluindo quatro bombeiros que ajudavam no resgate de vítimas. Um desmoronamento atingiu uma viatura da corporação e três agentes continuam desaparecidos. O centro está coberto de lama e há ruas alagadas.
Em entrevista à rádio CBN, o coordenador da Defesa Civil da cidade, coronel Roberto Robadey, disse que o volume de chuvas chegou a 260mm em 24 horas - em janeiro de 2010, o volume foi de 180 mm. 'Quem tiver passado a noite em lugar seguro e estiver isolado não deve sair', pediu.
Em Petrópolis, 18 pessoas morreram em alagamentos. A força da enxurrada em uma região conhecida como Vale do Cuiabá, chegou a derrubar casas, segundo o Corpo de Bombeiros de Itaipava, distrito de Petrópolis. A prefeitura, no entanto, acredita que o número de vítimas pode passar de 40.
Interdições. Três estradas que saem de Teresópolis estão interditadas: a BR-495 foi fechada na altura do quilômetro 24 por causa da queda de mais de 200 toneladas de terra. No sentido de Friburgo, a pista está interditada na altura do quilômetro 88,5, e deve demorar cerca de quatro horas para ter parte da via liberada. Há interdição ainda na BR 116, Teresópolis - Além Paraíba, na altura do bairro de Três Córregos.
(Com Marcelo Auler, Pedro Dantas e Priscila Trindade) Texto atualizado às 16h10.
O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, decretou estado de calamidade pública e informou que equipes ainda buscam sobreviventes em diversas áreas do município. Ele alertou que o número de vítimas pode aumentar, pois as equipes de socorro ainda estão chegando aos locais devastados por enxurradas e desmoronamentos.
Sedlacek estima que o número de desabrigados já passa de 1.000 pessoas. 'É a maior catástrofe da história do município', afirmou o prefeito em entrevista ao telejornal RJTV, da TV Globo.
Em Nova Friburgo, ao menos oito pessoas morreram - incluindo quatro bombeiros que ajudavam no resgate de vítimas. Um desmoronamento atingiu uma viatura da corporação e três agentes continuam desaparecidos. O centro está coberto de lama e há ruas alagadas.
Em entrevista à rádio CBN, o coordenador da Defesa Civil da cidade, coronel Roberto Robadey, disse que o volume de chuvas chegou a 260mm em 24 horas - em janeiro de 2010, o volume foi de 180 mm. 'Quem tiver passado a noite em lugar seguro e estiver isolado não deve sair', pediu.
Em Petrópolis, 18 pessoas morreram em alagamentos. A força da enxurrada em uma região conhecida como Vale do Cuiabá, chegou a derrubar casas, segundo o Corpo de Bombeiros de Itaipava, distrito de Petrópolis. A prefeitura, no entanto, acredita que o número de vítimas pode passar de 40.
Interdições. Três estradas que saem de Teresópolis estão interditadas: a BR-495 foi fechada na altura do quilômetro 24 por causa da queda de mais de 200 toneladas de terra. No sentido de Friburgo, a pista está interditada na altura do quilômetro 88,5, e deve demorar cerca de quatro horas para ter parte da via liberada. Há interdição ainda na BR 116, Teresópolis - Além Paraíba, na altura do bairro de Três Córregos.
(Com Marcelo Auler, Pedro Dantas e Priscila Trindade) Texto atualizado às 16h10.
Fonte: site estadao.br.msn.com