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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Derretimento das calotas polares pode elevar nível do mar em até 1,6 metros

Não é novidade que as mudanças climáticas vêm causando o derretimento de boa parte das geleiras no mundo, mas a situação pode ser pior do que se esperava. Uma pesquisa realizada pelo Programa de Avaliação e Monitoramento do Ártico (AMAP em inglês) revelou que a velocidade do derretimento do gelo é maior do que se acreditava, o que pode acarretar em uma ascensão ainda maior do nível do mar.

De acordo com a análise, o degelo dos glaciares e calotas polares árticos, incluindo o do manto de gelo da Groenlândia, tem ocorrido duas vezes mais rápido nessa região do planeta, e pode ajudar a subir o nível oceânico entre 90 centímetros e 1,6 metros até 2100, embora o programa mencione que essas estimativas ainda são incertas.

Richard Alley, especialista da Universidade Estadual da Pensilvânia, que não participou do estudo da AMAP, concordou com as estimativas apresentadas, e afirmou que o aumento do nível do mar neste século para mais de 90 centímetros “encaixa com essas estimativas, e mesmo um valor mais alto não pode ser desconsiderado”.

A pesquisa vai ao encontro de um relatório apresentado em março pelo jornal Geophysical Research Letters, no qual cientistas norte-americanos e europeus utilizaram dois métodos independentes – com GPS e com satélites – para medir a massa e a espessura do gelo. Ambos os processos chegaram à mesma conclusão, corroborando com a análise da AMAP. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=727063

A ascensão dos níveis oceânicos pode causar os piores danos acarretados pelas alterações climáticas, inundando desde pequenas ilhas a metrópoles. E como o mar não se elevará uniformemente no mundo todo em razão das correntes, ventos e outros fatores, áreas de baixa altitude serão provavelmente as que sofrerão as piores conseqüências.

Segundo o Programa de Avaliação e Monitoramento do Ártico, a elevação do nível do mar sofreu uma aceleração nos últimos anos, o que levou à apresentação de dados mais pessimistas para um futuro próximo. Para se ter uma ideia, em 2007 o painel da ONU estimava que os oceanos subiriam entre 19 e 59 centímetros. Na época, o grupo não levou em consideração o possível aumento na velocidade do degelo na Groenlândia e na Antártica.

Calcula-se que até 2080 as temperaturas no Ártico subirão entre 2,8 e 6,1 °C, mesmo se os níveis de emissão CO2 forem menores do que na década passada. “Os últimos seis anos (até 2010) foram o período mais quente já registrado no Ártico. Os glaciares e calotas polares árticos e o manto de gelo da Groenlândia contribuíram com mais de 40% do aumento do nível do mar de cerca de 3 mm por ano observado entre 2003 e 2008”, declarou.

Além do gelo continental, as calotas marítimas também estão derretendo mais rápido do que o previsto pela ONU. Em razão disso, é possível que entre 30 e 40 anos não haja mais geleiras no Oceano Ártico durante o verão, o que, entre outras coisas, pode ameaçar as espécies que dependem do gelo, como os ursos polares.

(Instituto CarbonoBrasil)

Fonte: site Mercado Ético