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domingo, 22 de maio de 2011

Especialistas dão dicas para motoristas que precisam passar por ruas inundadas

Reboque? Água no motor? Seguro? Indenização? Nesse tempo de chuva e alagamentos, é bom ficar atento e informado sobre esses assuntos


Os motoristas têm sofrido e se arriscado muito enfrentando os alagamentos dos últimos dias em Pernambuco. Muitas vezes, os carros não resistem a tanta água e acabam quebrando no meio da rua e é aí que entram em cena os reboques. Só que tem sido complicado para as empresas dar conta de tantos pedidos de socorro. Algumas nem conseguem prever quando será feito o resgate. Desde que começou o período chuvoso, o número de atendimentos feitos por uma empresa de reboque do Recife passou de 150 para 256 por dia. “A gente teve duas semanas atípicas, com um volume acrescido de serviço e de carros submersos. Tem muito cliente insatisfeito pelo tempo de espera na rua”, conta o dono Zeca Monteiro . O prazo para realizar o atendimento fica maior, porque, além dos estragos causados pela chuva, as equipes de resgate ainda precisam enfrentar o trânsito congestionado. Só no último mês a frota da Região Metropolitana aumentou em quase 9 mil carros, de acordo com o Detran. Assim, fica difícil cumprir o prazo estipulado pelas seguradoras para o reboque. “A gente tem um prazo dado pelas seguradoras de 40 minutos. Além do quantitativo, o trânsito e a demora para chegar até o cliente aumenta em 100%”, explica Zeca. Os atendimentos são feitos 24 horas por dia. As chamadas são anotadas e repassadas para as equipes espalhadas pelas ruas. O problema é que o número de ligações supera, e muito, o número de reboques. “Chega um ponto que a gente tem que agendar para outro dia, não tem condições mesmo, como estamos agora sem previsão”, diz a gerente de atendimento Heliane Monteiro.

Para quem quer arriscar a passar pela inundação, quais são os primeiros cuidados com o carro? “A primeira dica é manter a marcha que você vem”, diz o professor do Senai Marcelo Farias . “Se você vem na primeira, precisa manter a primeira numa rotação acima de 2500 rpm". Ele explica que também é importante manter uma distância do carro da frente. A segunda dica é evitar passar pelo alagamento quando a altura da água ultrapassa o centro da roda. “Passando isso, há iminência de um calço hidráulico, que é quando a água entra nos cilindros e o moto aspira. E se o carro estancar, não tente ligar de novo, pois é possível que a água já tenha entrado no motor e, se você der partida, isso pode gerar um calço hidráulico muito forte, que pode até estourar o motor. Se o motor estancou, leve o carro para uma oficina rebocado", diz Marcelo. No caso dos carros que ficaram completamente submersos, a recomendação é não utilizar mais o veículo, pois os itens eletrônicos que ficaram danificados podem provocar acidentes. “A primeira coisa que vai estragar é painel, banco, estofamento, e na parte do motor, os componentes eletrônicos são os maiores causadores de curto-circuito”, alerta.

SEGURO

Muitas pessoas têm dúvidas sobre em que casos o seguro pode cobrir o prejuízo com um carro que foi atingido por uma enchente. De acordo com o vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados (Fenacor), Carlos Valle , desde 2004, os veículos segurados com cobertura compreensível, ou seja, seguro total, têm direito a indenização no caso de prejuízos com enchentes. “Os seguros que são roubo, incêndio ou só responsabilidade civil realmente não dão cobertura a isso. Mas os seguros contratados com a cobertura compreensível dão cobertura a isso”, explica Valle.

Caso tenha algum problema para conseguir essa indenização, o motorista pode entrar em contato com as ouvidorias da seguradora, com os órgãos de defesa do consumidor ou então acionar a Justiça.

Fonte: site pe360graus.globo.com