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domingo, 26 de junho de 2011

Carro elétrico é testado em São Paulo


A prefeitura de São Paulo, a Nissan e a distribuidora de energia da cidade, Eletropaulo, assinaram um protocolo de intenções para trazer o Leaf e criar uma rede de abastecimento – o prazo não está definido. Se estivesse à venda no Brasil, o Leaf custaria R$ 150 mil. Em Londres, na Inglaterra, a Nissan conseguiu isenção de taxas para os donos do Leaf e promete implantar, até 2013, 1.300 pontos de recarga. A ampla rede de abastecimento é fundamental, pois os carros elétricos têm autonomia limitada. No Brasil, hoje, recarregar o Leaf requer planejamento e cara de pau.

Como abastecer?
O frentista viu o carro azulado entrando no posto e perguntou “álcool ou gasolina”? Devolvi: “Cento e dez ou 220 volts. Você tem?”. O Nissan Leaf é elétrico, expliquei ao rapaz, enquanto eu montava o carregador portátil de 110 volts. Ele se prende à frente do carro por um plugue semelhante a um secador de cabelo. Por segurança, o carregador não funciona com instalações elétricas precárias. Imagina só, botar fogo no carro. As luzes azuis acesas no alto do painel são o sinal de que deu certo. Está carregando. “Puxa muita carga?”, perguntou o frentista. O carro exige tanta carga da tomada quanto um aspirador de pó. E, como a bateria do carro está quase vazia, eu precisaria de umas dez horas para recarregar totalmente. “A gente pode ir conversando enquanto carrega, você se importa?”, perguntei ao frentista. Sim, ele se importava. Agradeci os minutos de atenção e eletricidade. E fui embora. Pela lei, postos e lojas não podem vender energia elétrica.

Quanto custa?
A conta de luz sobe bastante, mas a do posto de combustível cai a zero. Para rodar 90 quilômetros em quatro viagens, gastei cerca de 16 kWh, que custam R$ 6,40. Isso representa um terço do custo de um carro a álcool (cerca de R$ 22). Para minha surpresa, andar de ônibus teria saído mais caro (R$ 24).

Dá choque?
“Pode andar com água até a altura do para-brisa, que não vai dar choque”, afirma André Maranhão, engenheiro da Nissan. Como não choveu, apelei a um lava-rápido e joguei água na tomada de abastecimento. Sem problemas. Os mecânicos precisarão de luvas para mexer no motor do Leaf, que funciona a 440 volts, mas isso deve ocorrer pouco. Um carro elétrico não troca óleo, velas de ignição ou filtros.

Como ele anda?
Um carro elétrico é parente direto de elevadores e escadas rolantes. Tem muita força o tempo todo. Estacionar em ladeiras é um conforto, pois o motor não morre. O Leaf anda rápido, você pode acompanhar as motos nas saídas de sinal de trânsito. Mas o que mais chama a atenção é o silêncio. Consigo prestar atenção ao que estão conversando no carro ao lado. O motor elétrico é tão quieto que a Nissan pôs um alto-falante atrás do para-choque, a fim de avisar aos pedestres que ele está chegando. O ruído fininho lembra um avião taxiando. Sei que a intenção é dar ao Leaf um ar futurista, mas, se pudesse escolher a trilha do playback, eu preferiria o som grave e borbulhante de um motor V8.




Fonte: Portal de notícias Época