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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Engenharia Civil - Empresas vão buscar profissionais aposentados em resposta à baixa qualificação dos recém-fomados na área


Copa do Mundo e Olimpíadas. Estes são apenas dois dos principais motivos que justificam a procura por Engenheiros Civis. Mas, não basta ter o diploma na mão. É preciso ter capacitação.

Mesmo com a grande demanda por profissionais desta área, as empresas não abrem mão da qualidade. Em resposta ao fraco currículo dos profissionais recém-formados, as empresas foram atrás dos Engenheiros que já estavam aposentados.

Para avaliar o mercado e dar dicas a quem pretende ingressar nesta área, o Ligado na Facul bateu um papo com o Professor Doutor Paulo Ferreira, Coordenador do Curso de Engenharia Civil Escola de Engenharia Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Ligado na Facul - Qual o perfil do profissional desta área?

Paulo Ferreira - Um profissional comprometido em obter uma sólida formação básica, especialmente nas áreas de física e matemática; que tenha uma consistente formação técnica nas matérias específicas da construção civil, que tenha uma capacidade de fazer análises econômicas dos empreendimentos, que se envolva nas questões sociais e comunitárias – das engenharias nenhuma é mais comprometida com a área social do que a engenharia civil -, que saiba fazer análise da segurança dos empreendimentos, ,que tenha forte envolvimento com as questões e oportunidades de avanços ambientais que as construções possibilitam, e elevado padrão ético.

LNF - Qual avaliação o senhor faz sobre o mercado?

PF - Nos dias atuais o mercado, especialmente para engenharia civil, está superaquecido gerando preocupações e distorções. Preocupações porque serão oferecidas vagas para profissionais despreparados o que poderá no médio prazo trazer graves conseqüências, o que por si só já representa uma distorção. No médio e longo prazo prevê-se que continuará o aquecimento para a engenharia civil especialmente quando se pensa na imensa demanda de infraestrutura que o pais precisa satisfazer: estradas,aeroportos, saneamento, habitação, construções industriais, meio ambiente etc.

LNF - Quais são as principais tendências deste mercado?

PF - Não há que se ignorar a tremenda deficiência da nossa infraestrutura centrada especialmente na área de estradas e portos (escoamento da produção), habitação – nosso deficit habitacional é vexatório -, e saneamento em todas as suas dimensões: abastecimento de água, sistemas completos de esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem urbana.

LNF - Quais conselhos o senhor daria ao jovem que pretende ingressar nessagraduação?

PF - Que ele fizesse a escolha analisando o perfil da Instituição com profundidade e serenidade: seus compromissos com os alunos, sua tradição de ensino, seu comportamento ético.

LNF - Quais os critérios que o jovem deve utilizar para escolher a instituição de ensino superior nesta área?

PF - Na minha opinião o principal critério que deve nortear ao jovem para a escolha da instituição deve ser o compromisso didático e pedagógico da Instituição, sua tradição de ensino, os profissionais por ela graduados, e o espírito de convivência que a Instituição possibilita.

LNF - Qual a infraestrutura que a faculdade deve oferecer ao aluno para atender às exigências do mercado?

PF - Recursos audiovisuais, salas de aula adequadas, infraestrutura de laboratórios, recursos de informática, oportunidades de pesquisa, oportunidades de visitas técnicas, entre outras.

LNF - Como o jovem pode ingressar no mercado de trabalho ainda na faculdade?

PF - Alguns jovens, na ânsia de exercer a profissão, cometem o erro de procurar estágio muito cedo. O melhor seria que ele se concentrasse em se preparar fortemente nas matérias básicas, e nos dois últimos anos já com sólida formação, começar a se inserir no mercado de trabalho através dos estágios orientados. Seria melhor para ele profissionalmente, e especialmente para a solidez da sua formação intelectual.
Fonte: Portal de notícias Mundo Positivo