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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mudança cultural é o principal desafio do setor de seguros

O mercado de seguros precisa passar a conversar diretamente com as classes C e D. É função do setor informá-las sobre a importância de proteger suas vidas e patrimônio. A afirmação é do presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, que discursou na abertura da 5ª Conseguro, que reúne cerca de 500 pessoas em Brasília.
Segundo ele, o Brasil já atingiu um nível de consumo de um país desenvolvido, onde as classes C e D têm contato com produtos e serviços que antes estavam no imaginário. "O desafio principal é o da mudança cultural porque mitigar riscos ainda não faz parte da cultura do brasileiro. O desafio é mostrar que o seguro é importante", ressaltou ele.

Abaixo, a íntegra do discurso de Jorge Hilário, presidente da CNSeg:

"Dizem que o futuro é algo incerto. Então, a especialidade do seguro é transformar o futuro em algo certo. Esta frase tem permeado o trabalho da CNSeg e retrata bem o que estaremos discutindo aqui nos próximos dois dias: o Consumidor do Futuro e o Futuro do mercado segurador.

O grande objetivo do nosso evento é discutir as oportunidades, os desafios e as perspectivas de crescimento do setor diante de um cenário de mudanças e transformações. E o foco dos 12 painéis programados estará sempre apontado para o consumidor. Aqui, vamos tratar de grandes temas que afetam diretamente o setor de seguros e também a economia e a sociedade brasileira. O mercado brasileiro de seguros está intimamente ligado ao cenário econômico e social do País.

A estabilidade econômica e o crescimento do PIB nos últimos 16 anos possibilitaram um significativo ganho de renda e ascensão social da população brasileira. A inflação foi controlada, a renda per capita aumentou, o PIB cresceu e os juros caíram. Neste ritmo, a economia brasileira experimentou, no ano passado, um crescimento de 7,5% do PIB. No mesmo período, o mercado segurador brasileiro avançou 14, 2% em relação a 2009.

O bom desempenho da indústria brasileira de seguros é resultado de um conjunto de fatores, que envolvem a abertura do mercado para o investimento estrangeiro, as obras de infraestrutura do país, a evolução do crédito, as vendas no varejo e o aumento do emprego e da renda da população.

A partir de 2011, ano que apresenta um novo cenário de mudanças e transformações no ambiente socioeconômico nacional, enquanto o governo brasileiro trabalha para impedir a volta da inflação e conter o consumo acelerado, às seguradoras se apresentam desafios e oportunidades que poderão conduzi-las a aperfeiçoar a prestação de seus serviços e a atender cada vez melhor.

O Brasil já atingiu um nível de consumo de um país desenvolvido, onde as classes C e D têm contato com produtos e serviços que antes estavam no imaginário. A preocupação é que o mercado segurador passe a falar diretamente para esse público e o informe cada vez mais sobre o seguro. O desafio principal é o da mudança cultural porque mitigar riscos ainda não faz parte da cultura do brasileiro. O desafio é mostrar que o seguro é importante.

Para atender a esses consumidores, é estratégica a regulamentação do projeto de lei que tramita no Congresso Nacional e permitirá o desenvolvimento do mercado de microsseguros no Brasil. Na 5.ª Conseguro, vamos apresentar um estudo que aponta que a regulamentação do microsseguro é uma questão de política pública, uma que vez que pode ser um importante instrumento para garantir sustentabilidade às políticas sociais para a ascensão social das camadas mais pobres da população.O envelhecimento e a maior longevidade da população também estarão na agenda de Brasília. O Banco Mundial estima que o número de idosos do Brasil triplicará em 40 anos, saltando de menos de 20 milhões em 2010 para aproximadamente 65 milhões em 2050. O IBGE aponta que a expectativa de vida saltará de 73 anos, em 2009, para 81 anos, em 2050. Esses fenômenos vão impactar especialmente nos segmentos de seguros de saúde e previdência.

O mercado vai debater as oportunidades que vão surgir com os investimentos das obras de infraestrutura do PAC, da Copa de 14 e das Olimpíadas 16. Esses investimentos devem impulsionar os segmentos de riscos e empresarial nos próximos anos.

O papel da indústria do seguro diante do crescente impacto das enchentes na economia do país também está na pauta da 5.ª Conseguro. Esses desastres naturais fazem com que a prevenção de riscos se torne, cada vez mais, uma prioridade.

As seguradoras brasileiras precisam superar entraves regulatórios para ganhar competitividade no mercado mundial. Hoje, somos o maior mercado da América Latina, mas podemos avançar ainda mais, especialmente, na condição de pilar de sustentação do desenvolvimento do Brasil.

Fonte: segs.com.br