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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dano elétrico aumenta busca por seguro

Eletroeletrônicos queimados pela oscilação de energia têm sido principal causa de acionamento de seguro residencial

A primeira preocupação do bauruense, nativo ou adotivo, quando procura um seguro residencial é se proteger contra eventual furto ou roubo dos bens que guarda dentro de casa. No entanto, o que mais motiva o uso do seguro não é nenhum desses dois sinistros. A principal fonte de dor de cabeça dos segurados responde pelo nome “dano elétrico”.

Ao contrário do que se possa imaginar, não são apenas nos dias chuvosos e com grande incidência de raios que os aparelhos eletrônicos estão correndo risco. Os danos ocorrem também em dias ensolarados. “A energia oscila demais em Bauru. Por conta disso, toda semana, temos de 10 a 12 danos dessa natureza para cobrir. É demais”, afirma o corretor de seguros Primo Alexandre Mangialardo.

Embora haja legislação obrigando as empresas fornecedoras de energia a ressarcir o consumidor em caso de dano a aparelhos eletrônicos provocados por eventual sobrecarga, nem sempre é fácil comprovar que a culpa é da empresa. Se o dano superar o valor da franquia, a seguradora arca com a reparação do prejuízo.

Recomenda-se colocar filtros de linha e estabilizadores de energia, principalmente quando se tem em casa equipamentos de baixa tensão, como TVs de plasma, LCD, LED. O mesmo vale para os monitores de computador. “À medida que vai aumentando a tecnologia, aumenta também a vulnerabilidade dos equipamentos”, afirma o corretor.

Ele lembra que na época dos equipamentos com válvulas, esses componentes absorviam de certa forma as oscilações. Como as válvulas foram abolidas dos aparelhos, são necessários outros obstáculos. Além disso, o uso de cabos coaxiais e linha telefônica para o fornecimento dos sinais de TV e Internet facilitou a propagação da descarga elétrica. “Corre-se o risco de queimar, de uma só vez, a TV, o computador, o roteador, o telefone, a central de monitoramento e a central do portão eletrônico”, alerta Primo.

Foi o que aconteceu com o professor universitário Luis Henrique Simionato. Ele conta que uma certa noite foi ligar a TV de casa e ela não deu sinal de vida. Pouco depois, foi acionar o sistema de alarme e também não respondeu. Após análise de um técnico, ele ficou sabendo que uma descarga elétrica havia danificado os dois aparelhos.

Simionato já estava pensando em comprar outra TV quando ficou sabendo, dias depois, numa conversa com uma corretora, que o seguro residencial que ele possuía cobria danos elétricos. Teve de volta a TV e o sistema de alarme funcionando normalmente sem tirar um tostão do bolso.

De acordo com Leilane Aparecida Figueiredo Strongren, diretora do Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor-SP), as coberturas dos seguros residenciais são tantas que muitas vezes as pessoas nem se dão conta dos benefícios que têm à disposição.

Atualmente, o raio de abrangência dos seguros é bastante amplo. Além dos reparos elétricos e de outros serviços tradicionais, como cobertura de incêndios, destelhamento, chaveiro, vidraceiro e serviços hidráulicos, outros mais recentes foram agregados. Entre eles, o help desk.

Ele serve para resolver problemas de informática, como a conexão de Internet dentro de casa, a distribuição do sinal wi-fi do roteador, panes em microcomputadores e outros. Se não for possível resolver por telefone, um técnico vai até a casa do segurado. O número de chamadas para esse tipo de serviço, assim como de todos os outros, depende do plano que foi contratado.

No caso de sinistro na residência, que deixe portas ou janelas danificadas a ponto de não conseguir fechá-las, a seguradora fornece um vigilante para tomar conta do imóvel por um ou dois dias até que os reparos sejam feitos. “As coberturas do seguro residencial vêm evoluindo ao longo dos anos e isso tem tornado o seguro cada vez mais atraente”, diz Primo.





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‘Em casa, ninguém mais põe a mão em nada’


O conforto chegou a tal ponto que uma parte da população não se sujeita a consertar mais nada, ou pouca coisa, dentro de casa. Segundo o corretor de seguros Alexandre Silvestrini, há quem procure ajuda para efetuar uma simples troca de lâmpada. E para isso recorre aos serviços oferecidos pelo seguro residencial.

“Antigamente, o pai costumava fazer de tudo. Era ele que consertava o vazamento da torneira, que trocava a resistência do chuveiro. Hoje, ninguém põe a mão em nada”, afirma. É uma lacuna que tem sido preenchida pelo seguro.

“O seguro residencial ganhou status de marido de aluguel”, afirma o corretor Primo Alexandre Mangialardo. Ele chega a brincar dizendo que, por conta dessa série de serviços disponibilizada, o seguro tem resolvido problemas de casamento. “Muitas vezes, o marido não tem jeito para consertar, trocar ou instalar certas coisas. E o seguro faz isso por ele.”

De acordo com o corretor, de 2004 para cá, a procura por seguro residencial aumentou cerca de 80%. E boa parte desses novos clientes foram atraídos pela possibilidade de contar com o serviço de assistência 24 horas. “Se as pessoas conhecessem os benefícios do seguro residencial, tenho certeza que todos fariam”, afirma Primo.

Segundo o corretor Alexandre Silvestrini, é comum as pessoas se espantarem com a quantidade de serviços que são cobertos pelo seguro. No entanto, as seguradoras mantêm restrição a clientes que possuem casas de madeira. O mesmo ocorre com clientes que moram em casas pré-fabricadas com mais de cinco anos de uso. As seguradoras entendem que o risco de sinistro nesses locais é grande.

Os pacotes têm uma grande variação de preço. A anuidade vai depender da abrangência da cobertura e dos valores incluídos na apólice. O que mais encarece o seguro é a cobertura para furtos e roubos. Portanto, quem mora em apartamento ou condomínio com porteiro 24 horas, teoricamente, não precisaria se preocupar com essas duas coberturas. Então, pode excluir esses itens da apólice e o valor do seguro pode ficar bem mais em conta.

“As pessoas estão acordando para os benefícios do seguro residencial. E quanto maior é o número de segurados, menor o valor do seguro”, associa Alexandre. A empresária Antônia Martin Pelegrina perdeu as contas de quantos anos faz que ela tem seguro residencial. E também perdeu a conta de quantas vezes utilizou os serviços.

A última vez foi no mês passado, para reparar os estragos feitos por uma panela que pegou fogo. A panela era nova e Antônia não imaginava que ela esquentava mais rápido que as outras. Então, deixou o óleo esquentando e foi estender roupa no varal. Quando voltou à cozinha, viu a labareda de fogo que subia até o teto deixando uma nuvem de fumaça dentro de casa.

A parede e o teto ficaram pretos, o fogão e o chão encharcados de óleo, o relógio da parede derreteu. Passado o susto, no outro dia, ela ligou para a seguradora e uma pessoa foi até a casa dela para limpar a cozinha e pintar as paredes. “Tudo ficou novo de novo”, diz satisfeita.

Fonte: Portal do Jornal da Cidade de Bauru