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quarta-feira, 20 de julho de 2011

'Saidinhas bancárias' no Ceará motivam lei que proíbe celulares

Do G1 CE


A grande incidência do golpe chamado "saidinha bancária" no Ceará foi o principal motivo para a criação da lei que proíbe o uso de aparelhos celulares no interior das agências bancárias no Estado. Quem afirma é o autor da proposta, deputado estadual Tin Gomes (PHS).

A lei foi sancionada pelo governador em exercício, Domingos Filho (PMDB), conforme publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira, 20. Embora já esteja em vigor, as agências bancárias têm 90 dias para se adequarem às novas regras.

Os estabelecimentos que não cumprirem a lei deverão receber multa diária de 500 Ufir-CE (Unidade Fiscal de referencia do Ceará) - o equivalente a R$ 1343,25, conforme valor atual da Ufir informado pela Secretaria da Fazenda do Ceará.

A nova regra diz ainda que as agências bancárias serão obrigadas a instalar divisórias com altura mínima de 1,80m entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento. A medida tem a finalidade de proporcionar maior privacidade nas operações financeiras. "Assim, quem está atrás não tem como ver quanto a pessoa está retirando (em dinheiro)", afirma Tin.

Sobre a proibição do uso de celular nas agências bancárias, Tin afirma que os clientes poderão permanecer com seus aparelhos, mas não vão poder nem atender nem efetuar chamadas. "A saidinha bancária funciona porque o cara observa lá dentro quanto a pessoa tirou do caixa e avisa a quem está lá fora", defende.

Telefone fixo
De acordo com Tin, os bancos deverão trabalhar com telefone fixo e o controle do uso de celular pelos clientes, deve caber à agência bancária. "Se (o cliente) atender, vai alguém do banco observar o movimento e pedir por gentileza para desligar", diz o deputado. Mas a fiscalização do cumprimento e a aplicação das penalidades competem ao órgão estadual de defesa do consumidor ou à entidade municipal afim.

Além disso, agências bancárias e demais estabelecimentos que realizam transações financeiras serão obrigados a instalarem câmeras e contratar empresas especializadas de segurança. "Os bancos têm, mas muitas lotéricas, que também recebem pagamentos, não têm (sistema de segurança)", acrescenta Tin Gomes.

30 "saidinhas" este ano
Somente no início desta semana, um casal e um coronel da Polícia Militar foram vítima de “saidinha bancária", em Fortaleza. Pelos últimos números confirmados pela Secretaria de Segurança Pública (SSPDS), casos dessa natureza já passam de 30 apenas este ano.

O parlamentar explica que a lei foi adaptada de medidas semelhantes em outros estados, como o Rio de Janeiro. "Se a gente fosse procurar todo mundo, ia causar muita polêmica", argumenta.

O G1 procurou a Associação de Bancos do Estado do Ceará (Abance) para informar quais serão as primeiras orientações às entidades financeiras e se concorda com a lei. Foi informado, no entanto, que o presidente da instituição está de férias e viajando. Também procurada pelo G1, a assessoria do Banco do Brasil, informou que o banco vai acatar o que determinar a lei.

Segurança
A contabilista Patrícia Mota, 28 anos, avalia a nova lei como "positiva", por dificultar a ação criminosa. "Mas acho impossível acabar porque há outras formas de eles saberem se estamos sacando uma grande quantia. Os assaltos, as 'saidinhas' vão existir sempre, porque eles supõem que você foi tirar dinheiro", afirma.

Já a fisioterapeuta Denise Freitas, 25 anos, disse acreditar que a segurança armada ainda é a forma mais eficaz de coibir ações criminosas, mas também gostou das novas medidas de segurança.

Fonte Portal de notícias G1