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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Venda recorde de veículos, mas os estoques crescem

As associações das montadoras e das revendedoras de veículos - Anfavea e Fenabrave - anunciaram vendas semestrais elevadas.
Foram emplacados, em junho, 477,9 mil veículos, incluindo motos e outros meios de transporte, segundo a Fenabrave, com queda de 4,8%, em relação a maio; e forte alta de 16,2%, em relação a junho de 2010, e de 10,1%, entre os primeiros semestres do ano passado e deste ano.
A produção nacional diminuiu 2,8% em junho, segundo a Anfavea, mas cresceu 4,1%, em relação a junho de 2010. Entre os primeiros semestres de 2010 e 2011, o crescimento da produção foi também de 4,1%.
Já os estoques de veículos nas fábricas e revendedoras aumentaram, pelo terceiro mês consecutivo, equivalendo a 33 dias de vendas. Por isso, a Fiat deu férias coletivas de uma semana aos funcionários da fábrica que produz a linha Siena, na Argentina. E o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, admitiu que estoques acima de 35 dias preocupam o setor.
As montadoras produziram demais, conclui-se. Se as vendas são satisfatórias, chegando a superar estimativas do próprio setor, os estoques não deveriam ser crescentes. O equilíbrio entre a produção e a demanda evitaria o aumento temido dos custos dos estoques.
Mas as montadoras continuam contratando pessoal - e esse é um sinal de que acreditam numa retomada das vendas, em breve. Quase 600 vagas foram abertas, em junho (+0,4% sobre maio), e 12 mil, nos últimos 12 meses. E cresceram as vantagens pagas aos funcionários, como a participação nos lucros e resultados (PLR).
De fato, as restrições impostas pelo governo ao setor, em 2010, não foram pequenas. As prestações são maiores em valor e menores em número. Chega a surpreender a baixa eficácia dessas medidas macroprudenciais.
Em contrapartida, houve queda de preços de algumas linhas de veículos importados e nacionais, sobretudo antes de mudanças de modelo. E parece ter havido alguma diminuição na margem de fabricantes e revendedores. O câmbio também ajudou: modelos adquiridos hoje chegam a custar menos, em reais, do que há dois anos. É uma indução à compra, pois a memória inflacionária não morreu.
O mercado de veículos se beneficia com o alto nível de ocupação de mão de obra e melhora da renda. Não será estranho se as vendas continuarem crescendo, graças aos próximos reajustes salariais das grandes categorias de trabalhadores. O aumento de estoques não deve servir de pretexto para a volta de incentivos oficiais à compra do carro próprio. 

Fonte: Portal de  notícias O Estado de São Paulo